Lance Henriksen: as 15 atuações mais intensas do lendário ator
Um dos mais expressivos e memoráveis atores do terror
Dono de uma trajetória invejável, LANCE HENRIKSEN é um querido e famoso ator norte-americano. Ele vem de uma descendência norueguesa. Em suma: nasceu numa família bem humilde — seu pai era marinheiro, e a sua mãe era uma dançarina, modelo e garçonete.
Logo aos 12 anos, ele fugiu de casa para nunca mais voltar. Abandonando a escola de vez, permaneceu desalfabetizado até os seus 30 anos — e no entanto, mesmo assim, conseguiu encontrar a sua vocação e suas próprias aspirações, já na grandiosa Broadway, no teatro ele aprendeu a ler. E logo em seguida, iniciou a sua carreira como ator — onde permanece até hoje, aos seus longínquos 83 anos de idade. Lance Henriksen é um ícone.
Henriksen estreou no cinema no ano de 1961, no filme “O Sexto Homem” (de Delbert Mann) — onde fez apenas uma pontinha num papel como marinheiro (ironicamente, para ele, tendo em vista que o seu pai era um).
Mas, uma de suas verdadeiras primeiras grandes oportunidades em papeis de destaque só viriam após 14 longos anos, já no filme “Um Dia de Cão” (1975), de Sidney Lumet — ao lado de atores de grande renome como Al Pacino e Charles Durning. O filme escancarou portas para Lance Henriksen. E assim, ele passou a crescer em sua carreira profissional — que mais tarde, seria forte no gênero terror.
Versátil e brilhante, Lance posteriormente atuaria ao lado de atores como Bill Paxton e Jenette Goldstein — com quem contracenou ao menos em duas ocasiões: “Quando Chega a Escuridão” e “Aliens,” — alguns de seus maiores cartões de visita dentro do gênero terror/mistério (fora a atuação de todos estes citados na franquia “Exterminador do Futuro” — onde Lance e Paxton estiveram, no primeiro filme, em papéis menores).
EM DÉCIMO QUINTO LUGAR:
MENTE DILACERADA (1995); Diretor: Joe Gayton; 94 min.
Um anti-ético e sigiloso experimento genético é feito e mantido numa base nuclear com o intuito de criar um super-humano — para ser usado pelo Pentágono, em guerras, mas algo dá errado. E agora, vê-se o nascer de um monstro — e estão presos lá. O local? Os subterrâneos de um solitário e abandonado deserto. O monstro? Um ser biológico que rasteja às espreitas. Mas um novo e grave problema surge: um deles prefere capturá-lo.
Já ao filme: é mais ou menos. É bem genérico, em muitos aspectos: tem cenas ótimas e excelentes, mas vária entre o regular e o ensosso também. Mas vale para quem é fã deste ótimo ator, sem dúvidas. Confiram.
Ficção, Suspense, Terror, Mistério
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EM DÉCIMO QUARTO LUGAR:
ENERGIA PURA (1995); Direção: Victor Salva; 111 min.
Ao investigar a morte de um propriedade rural, o xerife local descobre Powder — um adolescente, neto do falecido, que passou toda a vida conhecendo o mundo apenas por livros — nunca tendo saído dali. Powder é levado para um orfanato, mas é hostilizado pelos outros em virtude do seu aspecto. Mas ele demonstra possuir dons psíquicos que mudam os demais ao redor. Logo problemas surgem…
O penúltimo filme desta lista também é bem ameno. Henriksen entrega uma boa presença, no entanto, também. Recomendável para os fãs. O único defeito desse filme foi o escandaloso envolvimento do diretor Victor Salva com o aliciamento de menores. Um caso absurdo, e onde veio à tona casos de pedofilia dele de seu filme anterior. Mas analisando apenas Lance, avulsamente — que não tem nada com isto; está muito bem.
Fantasia, Drama, Mistério, Suspense
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EM DÉCIMO TERCEIRO LUGAR:
A CASA DO ESPANTO 3 (1989); Direção: David Blyth, James Isaac; 95 min.
O detetive Lucas McCarthy consegue prender o diabólico assassino Max Jenke que, durante a sua execução, promete voltar para se vingar. Pouco depois, a casa de Lucas começa a ser assombrada, e ele só conta com um professor excêntrico para ajudá-lo.
Um bom filme. Henriksen está em ótima forma e onde agregou muito.
Terror, Suspense
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EM DÉCIMO SEGUNDO LUGAR:
CONTOS DA CRIPTA: 2x03 — CARTAS CORTANTES (1990); Direção: Walter Hill; 20 min.
Num bar dos Estados Unidos, dois cidadãos conservadores viciados em apostas tornam-se rivais ferrenhos e envolvem-se num horripilante jogo de cartas — que poderá custar nada menos do que a vida de um deles.
Conto mais que interessante — para mim, um dos melhores desta criativa e amada série dos anos 1990. ‘Cartas Cortantes’ traz o antagonismo levado ao extremo de dois protagonistas (interpretados por grandes atores). Recomendo.
Fantasia, Terror, Comédia, Crime
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EM DÉCIMO PRIMEIRO LUGAR:
O ALVO (1993); Direção: John Woo; 97 min.
Chance Bondreaux (Van Damme) é um estivador que trabalha no cais de Nova Orleans e que ajuda Natasha Binder (Yancy Butler), uma advogada, na busca de seu pai desaparecido. Em sua investigação autônoma, Chance descobre uma quadrilha que negocia pessoas e que pratica caças sórdidas com mendigos. Então, Chance decide combater por conta própria Emil Fouchon (Henriksen), o grande chefão deles — que comanda sua trupe de capangas armados.
Lance Henriksen interpreta um vilão megalomaníaco, cheio de iscas capangas burros, bem sarnento, hediondo, implacável e supostamente um mestre na arte de atirar. A forma como ele segura a sua pistola de cano alongado vai lembrar muito o primeiro filme dessa nossa lista.
Uma ação explosiva e cheia de slow motions com Van Damme. Bem inusitado na carreira de Lance. Recomendo para quem gosta desse tipo de filme.
Ação, Thriller, Perseguição, Luta
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EM DÉCIMO LUGAR:
MILLENNIUM: 2x01 — O PRINCÍPIO E O FIM (1997); Direção: Thomas J. Wright; 60 min.
Em sua busca frenética por Catherine, Frank tenta espancar seu sequestrador em seu próprio jogo mental antes que seja tarde demais. Enquanto isso, um cometa que o sequestrador acredita ser o precursor do apocalipse está fazendo o seu caminho através do espaço.
O excelente season premiere da segunda temporada deste ótimo seriado protagonizado e liderado por Lance Henriksen — que deu muitos frutos bons e que resultou em ótimos episódios. Um dos mais pesados da série, com um vilão bacana. Uma verdadeira mudança de rumo no show.
Confira aqui a minha crítica sobre esta ótima série — não contém spoilers.
Drama, Ficção, Mistério, Superstição, Suspense, Crime
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EM NONO LUGAR:
ALIENS: O RESGATE (1986); Direção: James Cameron; 97 min.
Ellen Ripley (Sigourney Weaver), a única sobrevivente da nave atacada pelo alien, vai a um planeta distante para combater o monstro que matou seus companheiros. Alguns colonizadores estão estabelecidos justamente nesse planeta e Ripley precisa ajudar estas pessoas a escapar da criatura.
Um dos papéis pelos quais Henriksen é mais lembrado até os dias de hoje. O motivo é uma cena em que seu personagem teve um desfecho… inusitado. Muitos lembrarão. Sem spoilers póstumos. Filmão. Ótimo elenco. Um dos melhores e mais acertados remakes com cara de sequência do terror.
Ficção científica, Terror, Suspense, Ação
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EM OITAVO LUGAR:
MAX: FIDELIDADE ASSASSINA (1993); Direção: John Lafia; 97 min.
Repórter que escreve matéria sobre tratamento cruel de animais liberta cão superdotado criado em laboratório. O animal desenvolve seus sentidos, tornando-se uma ameaça para a população, a não ser que o Dr. Jarret e policiais consigam encontrá-lo antes que seja tarde demais.
Lance faz um papel aqui muito similar ao último de nossa lista. Mas este filme é bem diferente: tem contornos mais interessantes. No entanto, se comparado a outros, é um dos mais amenos desta lista. Ele realmente vai ficar interessante já mais lá para o desfecho final. Digamos que seja uma versão de ‘Cujo,’ mas mais calcada no humor sessão da tarde, e com um tom mais leve e jovem. Mas tem alguns bons momentos de tensão.
Indicaria para quem não tem muitas ressalvas em relação ao humor misturado ao terror. Pessoalmente, não gosto bastante, raramente essa combinação — que é uma sintonia fina de se alcançar, dá certo; mas vez por outra, ainda dá para assisti-lo.
Ficção Científica, Comédia, Thriller, Terror
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EM SÉTIMO LUGAR:
A VINGANÇA DO DIABO (1988); Direção: Stan Winston; 86 min.
Após ver o seu filho pequeno morrendo vítima da negligência de jovens baderneiros e irresponsáveis, num acidente de moto causado pelo grupo deles, o pai enlutado e totalmente destruído emocionalmente, Ed Harley (Henriksen), recorre à simpatia profana ancestral de indescritível ser, para tentar reanimá-lo — mas ele, primeiro, terá que pagar para um demônio o preço que ele cobra, e este preço… pode ser alto demais.
Um filme que traz ótimas cenas, um bom elenco, uma história maravilhosa e uma atmosfera sinistra. O único defeito, na minha opinião, é não pegarem mais pesado no Gore e nas coisas quitais. É mais um mistério e fantasia.
O filme levanta uma boa questão, sobre um pai sofrido e afundado no remorso — sentindo-se pessoalmente responsável pela morte de seu filho. Um pai que só busca uma forma de poder passar uma borracha neste fato estarrecedor — mas a verdade é que ele precisará pagar um alto preço. E ele vai até a última instância em busca de algum conforto. Então, é isto, em resumo. Saiba o que esperar… supostamente.
Terror, Mistério, Vingança Ritual
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EM SEXTO LUGAR:
CONTOS DA CRIPTA: 3x14 — COVARDE (1991); Direção: Robert Zemeckis; 37 min.
Primeira Guerra Mundial — nas trincheiras dos campos de batalha, um general (Kirk Douglas) descobre que o seu próprio filho, um soldado (Eric Douglas), comete um absurdo ato de desonra — após homiziar-se de salvar o comandante aliado, do mesmo batalhão, de um ataque inimigo; e tudo isto, por pura covardia. Agora, condenado ao fuzilamento, pai e filho combinam uma encenação de execução para salvar a vida do filho, mas ambos, — pai e filho, não contariam com um elemento surpresa…
Roteiro brilhante e elenco certeiro escolhido a dedo são alguns dos aspectos positivos e vencedores deste episódio incrível que trata sobre a Primeira guerra mundial, passando-se no ano de 1918 em algum lugar da França. Com o absoluto e extremo comportamento covarde de um soldado, filho de um coronel de alto patamar, que se recusa a lutar na linha de frente. Uma das cartadas geniais desse ep. é Lance Herinksen.
Menção também para Kirk Douglas, excelente atuação. Curioso é o fato de pai de filho atuarem genuinamente num papel de pai de filho (da tríade Kirk Douglas, Michael Douglas e o já finado ator Eric Douglas).
Fantasia, Crime, Terror, Comédia
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EM QUINTO LUGAR:
FALLING: AINDA HÁ TEMPO (2020); Direção: Viggo Mortensen; 112 min.
John (Mortensen) é gay cidadão exemplar e modesto, que vive uma vida feliz com seu marido e filha adolescente. Mas tudo isto, longe da antiga vida de interior que deixou para trás, há muitos anos. No entanto, toda a sua paz é abalada quando ele deve encarar novamente os conflitos internos e os preconceitos de seu pai (Henriksen), um ex-alcóolatra conservador que está sofrendo de Alzheimer — e que ligeiramente tenta esconder seu eu, mas que constantemente tem surtos onde parece estar voltar à sua juventude violenta e intolerante.
Um filme fora da curva nesta lista com mais enfoque nos gêneros terror, suspense, mas que pode valer a pena para você. Feito recentemente, aqui vemos um Lance Henriksen já mais maduro. O filme lida com as dificuldades de ter que cuidar de um parente cabeça-dura de idade avançada, ranzinza, que já não sabe mais dar o braço a torcer, que é insensível e de mentalidade mofada. É bem aprofundado e pisa fundo no uso de Flashbacks, para o aperfeiçoamento do sentimento de culpa e do remorso. Estreante direção do famoso ator Viggo Mortensen.
É muito interessante ver como o ator — que caminha para a metade dos seus 80 anos, após tanto tempo, ainda é capaz de reinventar-se e expôr tanto com o seu papel. E como ele mesmo já disse, há pouco tempo, morrerá atuando — tal qual Christopher Lee, e outros grandes nomes. E, já fazendo um paralelo (e pegando o gancho do filme), atuar é um excelente exercício para a memória e a mente. Mas muita saúde para Lance nessa nova jornada de sua vida.
*Obs.: Um bom filme para quem estuda, ou pretende estudar (ou simplesmente se interessa) por psicologia. É um filme bem simples, já deixo avisado. Lida com o homem seu tempo, o deslocamento no tempo, as diferenças, e questões familiares no contexto dos tempos passados, e transportando isso para a atualidade, nos dias de hoje. Ao contrário dos outros dessa lista, não esperem explosões, tiros, ou coisas frenéticas, aqui o frenético está nas entrelinhas, das coisas mais do cotidiano, de explosões e surtos comportamentais. Mas é um drama interessante sobre aspectos humanos e o lido de relacionamentos.
Drama familiar, Alzheimer, Homofobia, Conflito social
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EM QUARTO LUGAR:
PESADELOS DIABÓLICOS: A BÊNÇÃO (1983); Direção: Joseph Sargent; 100 min.
Esta é uma antologia de quatro segmentos avulsos de terror, suspense e mistério com um toque especial de elementos do sobrenatural em cada um deles. Baseado em lendas urbanas, você terá bons momentos de tensão e suspense, apreensão e incerteza. O terror está só começando.
Neste filme, quase todos contos são ótimos. Este, em especial, é o terceiro segmento da obra. Mais uma vez, vemos um interpretar de um padre — mas desta vez, um padre do bem.
As atuações de Lance Henriksen aqui estão bem afiada. Ele vai direto ao ponto. Uma nota: o ator estava bem mais magro nesta época, em especial (sei lá do porquê, se o cigarro ou o quê), mas isso é o que menos importa, na realidade. É só um detalhe. Ele entrega uma boa performance, intensa, e dá tudo de si numa trava enigmática que envolve fé, medo e ilusões que beiram a lisergia — mas que na verdade, são a mais pura realidade soturna daquele padre atormentado.
Recomendadíssimo. *Já vi comentários de pessoas comuns da internet que não gostaram tanto assim dele. Bom, eu particularmente, achei excelente. Tire as suas conclusões.
Antologias, Mistério, Suspense, Terror, Fantasia
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EM TERCEIRO LUGAR:
O POÇO E O PÊNDULO (1991); Direção: Stuart Gordon; 100 min.
Readaptação, mas com liberdades artísticas, o filme é baseado no clássico conto e livro do grande escritor Edgar Allan Poe. Passa-se na temível época da Inquisição Espanhola, na Espanha dã. Dois pacatos jovens, Maria e seu marido — um padeiro, abominam o que está acontecendo: a supremacia ditatorial da igreja católica nas leis. Quando ela tenta intervir numa punição, agindo por impulso, é detida e cai sobre a acusação de ser uma bruxa feiticeira.
Segunda adaptação para o cinema de conto original publicado em 1842, de Edgar Allan Poe, Lance entrega um papel inspirado numa das figuras mais nefastas da história da Igreja Católica, e um padre diabólico da vida real — o seu homônimo, Torquemada, o alcunhado Grande Inquisitor: Tomás de Torquemada.
Lance manda muito bem, entregando uma atuação intensa, bem representativa e que cumpre bem com o seu dever: desperta-nos o asco e a repulsa com as paranoias de um auto-Deus inexistente que cumpria a Igreja nestes tempos tenebrosos. Na verdade, é uma releitura e readaptação da figura repugnante de Torquemada, no conto original não há este personagem, e há de se dizer: casou muito bem, e foi uma boa sacada. E a escolha de Lance Henriksen para este papel provou-se acertada.
O celibato, as penitências da Idade Média na Europa, a paranoia desacerbada, os diversos aspectos de uma hipocrisia esdrúxula, os crimes hediondos justificados por um endeusamento da Igreja Católica entranhada na política, as anacrônicas doutrinas perversas e medievais. Enfim. Tudo ficou bem transparente e enfático. Recomendo.
Inquisição, Medieval, Fantasia, Terror
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EM SEGUNDO LUGAR:
MAUS COMPANHEIROS (1995); Direção: Victor Silva; 91 min.
Eric Roberts e Lance Henirksen estrelam juntos — e lado a lado, neste tenso suspense psicológico onde um homem de negócios (Henriksen) envolve-se num involuntário jogo de gato e rato com um misterioso caroneiro (Roberts). Com a polícia a procura do terrível serial killer que ataca nas estradas da redondeza, concomitantemente, vemos as notícias de um roubo milionário de um cassino, em Las Vegas. Ambos tem algo sinistro para ocultar, mas só terá coragem de enfrentar isso.
Um filme que extraiu muito do que Henriksen traz de melhor como ator: sua versatilidade (num contexto geral), a sua parcimônia, seus trejeitos e personas, as transparências de sentimentos de medo (difíceis para os atores) — talvez, neste aspecto, um dos principais de sua carreia, ao lado de outro como ‘A Vingança do Diabo’ (1988). Um dos personagens mais premeditados da carreira do ator, um personagem sucinto e sempre sob enorme estresse — de todos os lados.
Thriller, Suspense, Mistério, Crime, Terror
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E EM PRIMEIRO LUGAR:
QUANDO CHEGA A ESCURIDÃO (1987); Direção: Kathryn Bigelow; 94 min.
Numa madrugada qualquer, o jovem Caleb Colton (Adrian Pasdar) conhece e se encanta com uma bela moça, Mae (Jenny Wright). Mas, de repente, ele é mordido e transformado num vampiro. Sem mais, nem menos, logo, Caleb descobre que Mae pertence a uma hedionda gangue de bandidos vampiros errantes que atacam à noite simplesmente todos que estiverem em seu caminho — seja por sobrevivência, ou pelo simples e mero prazer de matar. Agora, Caleb será forçado a seguir com o bando e tornar-se um deles, queira ele ou não. Mas seu pai fará de tudo para encontrá-lo, aonde estiver.
Um dos maiores clássicos modernos de filmes de terror de vampiro, ‘Quando Chega a Escuridão’ conseguiu o feito de destacar e transpor nas cenas, tudo o que a maioria de seus atores protagonistas tinham de mais proeminente e de suas maiores qualidades. Não só apenas com Henriksen — que está muito bem no papel, mas como do também excelente ator Bill Paxton, e dos demais.
É um filme completo: tem romance, suspense, vampiros criativos, um bom roteiro, cenografia soturna aliada a uma Fotografia que exprime as maiores qualidades de todo bom filme anos 1980.
Filme mais do que recomendado. Não atoa, está no topo desta humilde lista de seleções.
Romance, Thriller, Suspense, Terror, Vampiros
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AOS FINALMENTES:
Estes citados acima são apenas ALGUNS dos diversos e diversos filmes e séries nos quais este ótimo ator atuou e justificou em seus papéis memoráveis — alguns nem tanto, é claro, mas vários outros, excelentes. É, de certa forma, uma lista pessoal, mas atende a alguns critérios bem simples de qualidade, e pensando muito, estão entre os melhores.
Faltou algo dele, na opinião de vocês? Fiquem à vontade para comentar. Abraços. Até breve.
